11.7.05

Seiscentos e Sessenta e Seis


Mário Quintana "A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são 6 horas: há tempo... Quando se vê, já é 6a. feira... Quando se vê, passaram 60 anos! Agora, é tarde demais para ser reprovado... E se me dessem " um dia " uma outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguia sempre em frente... E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas..." Quando eu morei em Porto Alegre, várias vezes encontrei o Poeta caminhando na Rua da Praia. Levava seus livros e jornal dobrados debaixo do braço e caminhava como se flanasse, com meio-sorriso nos lábios e uma eterna simpatia que cativava a todos. Várias vezes fui até a redação do Correio do Povo, sob o pretexto de ver ou ir conversar com colegas jornalistas, só para ver Mário Quintana no cantinho dele, lendo ou escrevendo suas poesias. Nunca tive coragem de dirigir uma palavra, um elogio. A poesia que ele carregava consigo era tão intensa, tão imensa, que eu ficava inibido. Mais sorte teve Thimóteo Lopes, um colega meu da RBS TV, que era conterrâneo de Alegrete do Poeta. Thimóteo, que fez belas entrevistas e documentários com e sobre Mário Quintana está escrevendo agora no site No Mínimo. E bem, como sempre.

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu considero o ilustre poeta Mario Quintana um fenomeno!
eu amo seu poemas pós transite-nos um sentimento e uma razão!!!

Marli Fiorentin disse...

Oi Giácomo!
Era sua fã da época da RBS. Sou apaixonada pelo Quintana, especialmente esse poema é divino. Um abraço!

La Vie disse...

Olá... amo Mário Quintana, parabéns pela postagem, lindo blog!
Abraço