

Até hoje acredito ter sido este o melhor filme que já vi.
Não discuto a experimentação e a política explícita de Sergei Eisenstein com o Encouraçado Potenkim e nem a competente narrativa, a alta qualidade técnica e a edição revolucionária de Cidadão Kane de Orson Welles.
Acho que filmes, assim como a música, têm conceitos e sentimentos bem pessoais.
Era Uma Vez na América é um desses filmes que me incomodou, comoveu, me deixou meio sem ação na cadeira quando apareceu o The End.
E ainda tem a Jenifer Conelly, garotinha ainda e já tomando conta das cenas.
Mas, sobretudo, tem a música de Ennio Morricone.
Essa parceria, tantas vezes vista (e ouvida, claro) nas telas de cinema, tem outro momento sublime: Era Uma Vez no Oeste.
Também acho esse um dos mais importantes faroestes. Igualado talvez por Os Imperdoáveis do Clint Eastwood, protagonista de vários filmes de Sérgio Leone.
Mas a trilha de Morricone em Era Uma Vez no Ooeste, com a gaita de boca que vai pontuando a ação, é de arrepiar.

Nenhum comentário:
Postar um comentário