19.5.06

Morte no Everest

Vítor Negrete & Rodrigo Raineri. O Everest. (Fotos Rodrigo Raineri) Morre o alpinista Vítor Negrete. Ele morreu na descida do cume do Monte Everest, que fica a 8850 metros de altitude. Subiu sozinho, conquistou o cume pela segunda vez (foi o primeiro brasileiro a conquistar a montanha sem oxigênio suplementar) e, na descida, não resitiu ao imenso esforço e acabou morrendo depois de ter sido levado para o acampamento 3, a 550 metros do ponto mais alto do Everest. O companheiro dele, Rodrigo Raineri, que sentiu uma forte dor de garganta na semana não estava junto. Mas vai fazer um novo ataque ao cume ainda antes do fim de semana. Na volta, pretende enterrar o corpo de Negrete. O Everest faz parte da imaginação e sonho de boa parte de pessoas que gostam de aventuras. Poucos têm a chance de tentar. Mas isso não impede de que nos imaginemos lá no alto, exaustos mas felizes. Como também muita gente já sonhou em ser astronauta ou mergulhador de profundidade. Vítor Negrete conquistou o Everest duas vezes. Infelizmente, não vai ter uma terceira chance. É assim a vida. Morre Negrete enquanto um outro alpinista comemora. O sherpa (nativo da região do Nepal) Apa, de 46 anos, guia que acompanha os alpinistas bateu um recorde no mesmo dia. Chegou ao cume do Monte Everest pela 16a. vez. O guia chegou ao alto da montanha pela rota sul acompanhando uma expedição americana e outros dois montanheiros nepaleses.

6 comentários:

Patrick Gleber disse...

Giácomo

Realmente foi lamentável a morte do Vitor.

www.pensarpolitico.blogspot.com

Marilyn disse...

Nossa...
Que triste...
O conforto que se tem é saber que, assim como a vida leva, ela também traz.
Ficam as lembranças, vitórias e aprendizados.

Anônimo disse...

Nada como a realização de um sonho,não é ,Giácomo.
Pena que,desta vez,ele pagou com a vida.
Acho um preço demasiado grande.
Otimo final de semana à vc.
Abraços!

Ricardo Rayol disse...

E também tivemos a primeira brasileira a escalar o Everest. Lamentável a morte de Negrete.

Margarida V disse...

nós portugueses também tivemos um que o escalou e perdeu nariz e dedos, que horror e que triste essa história

Bel disse...

Feliz dele, que pôde realizar seu sonho, e duas vezes. Triste é não ter um sonho...