23.9.07

Baleias Jubartes

Todos os anos, as Baleias Jubartes voltam a costa da Bahia.
Já fui fazer reportagens em Abrolhos e na Praia do Forte várias vezes.
E cada saída, é uma emoção diferente.
Procurar, de barco, no meio daquele mar todo, por baleias que somam apenas 6.500 animais, é uma bela aventura. E divertida.
A matéria do JN vocês podem ver aqui.
O texto está abaixo, junto com duas fotos da equipe trabalhando.
As baleias estão de volta ao litoral da Bahia. E em maior número. Elas acasalam, têm filhotes e amamentam os bebês que nascem com quatro metros e cinco toneladas. Protegida da caça, mas ainda ameaçada de extinção, a espécie Jubarte vem conseguindo recuperar pouco a pouco a população que já chegou a 200 mil baleias em todos os mares. Hoje, são quase 40 mil no mundo. A contagem feita pela calda. Uma espécie de impressão digital das baleias. “Podemos acompanhar toda a história de vida da baleia por essa impressão digital, que é a pigmentação da calda da baleia”, aponta o biólogo Clarêncio Baracho. Os pesquisadores também usam a balestra, uma espécie de flecha com ponta oca que recolhe material para análise biológica e de DNA. “Podemos caracterizar qual a composição da população, poder comparar essa com outras populações”, diz o biólogo Marcos Rossi, À medida que aumenta o número de baleias avistadas na costa da Bahia, cresce também o número de turistas que pagam para ver as baleias. E nem é preciso ir muito longe. Bastam 30, 45 minutos de navegação e espetáculo começa. O turismo de observação gera emprego, renda e principalmente ajuda a preservar a espécie. A cada grupo avistado, uma comemoração. O primeiro ponto de observação das jubartes, foi em Abrolhos, no sul da Bahia. Hoje, a Praia do Forte se tornou o principal local de embarque dos turistas. Só em um barco tem gente da Argentina, Cuba, Portugal, Polônia e, é claro, do Brasil. “É especial, não tem como descrever. Só quem vem mesmo pra saber”, afirma a turista Fernanda Silva. Todos ficaram emocionados com as baleias em alto-mar. Estão convencidos de que assim, cada um consegue ajudar na preservação das baleias. “Principalmente para as gerações futuras que poderão desfrutar”, acredita o turista Juarez Parisse.

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